sábado, 21 de julho de 2012

   Antes de aprofundar dentro do contexto da adoção, criticava severamente as instituições devido a burocracia que era gerada quando um casal entrava com um pedido. Só que o tempo passou e com ele a minha percepção crítica também.
Afinal, a adoção não é uma "venda de mercadoria" e muito menos uma troca. Adoção é assunto serissímo e que tem que ser sim avaliado de todas as formas possíveis e acompanhada de vários profissionias, incluíndo uma psicóloga ;) (vendendo meu peixe... rs).


   Hoje em dia, ainda existe aquele preconceito em adotar uma criança negra ou mestiça. Pesquisas datam, que cerca de 98% dos pais que são de cor branca, preferem filhos da mesma cor.
Oi? Vocês querem um filho ou uma mercadoria?
O gorverno do Rio de Janeiro estipulou que não poderiam mais escolher a cor, a idade e nem o sexo da criança. Muito bem colocado juíz, APOIO. Afinal, estes casais deveriam estar atrás de um filho e não de uma marionete.


   Quando eu disse no primeiro parágrafo que é importante que a família adotiva seja avaliada, é para não acontecer caso igual do Miguel.
"Vizinhos de bairro e namorados desde a adolescência, o bancário Olavo Costa Lima, de 38 anos, e a professora Maria Teresa Palomini, de 39, casaram cedo e logo quiseram ter filhos. Não demoraram a perceber que havia alguma coisa errada. Foram ao médico. Os dois tinham problemas de fertilidade. O de Olavo era irreversível. Havia a possibilidade de um longo tratamento para tentar a inseminação artificial, mas acharam que seria caro e desgastante emocionalmente, pois só 30% dos casos são bem-sucedidos. Em janeiro do ano passado, procuraram um abrigo. Queriam adotar uma criança de 2 ou 3 anos. No primeiro, no Rio de Janeiro, deram de cara com a história de Miguel, de 11 anos. Adotado dois meses antes, ele estava sendo devolvido. O motivo: não gostava de tomar banho. 'Ficamos horrorizados. Mesmo antes de ver o menino, mudamos nossos planos e nos candidatamos a tê-lo como nosso filho', completa Maria Teresa. No fim de semana seguinte, o casal conheceu Miguel. Muito calado, traumatizado com o episódio, foi taxativo com o casal: 'Se gostar de vocês, eu vou'. Foi. Mora com os novos pais há três meses.
Quando os pais chamavam a sua atenção, Miguel perguntava: 'Vocês irão me devolver?' Maria Teresa e Olavo respondiam: 'Claro que não! Você é nosso filho agora!"


   Estes sim são pais verdadeiros, os outros que devolveram me desculpe, vocês não querem um filho e sim um ser 'perfeito' para a sociedade.

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