Bom dia Família e Amigos do Coração!
Desculpem mais uma vez por demorar a postar, mas a vida de adulto é muito corrida e complicada, e por isso, muitas vezes deixarei de postar. Porém, não quer dizer que esqueci daqui. O blog é a minha paixão. A minha vida! E sempre que tiver um tempinho, virei atualiza-lo.
Hoje quero falar a respeito do medo dos pais adotivos. Mas porquê isso, Marcela?
Esta semana andei conversando com uma colega de trabalho (e ela também é mãe de alma) sobre estar preparada na hora em que seu filho chegar e falar: "Mãe, quero conhecer a minha família biológica!"
Ela toda chorosa me disse: "Marcela, NUNCA estarei preparada emocionalmente e nem psicologicamente para isso. Ele é meu filho! Eu o amo."
Sei de tudo isso e super acredito neste amor (que pra mim é diferente de todas as outras formas de amar), mas papais e mamães, estejam preparados para quando este dia chegar. Afinal, é um direto nosso ter esta curiosidade e querer saber quem nos gerou, quem nos deu a vida.
Mas calma! A nossa curiosidade não é para saber o por quê fomos abandonados ou por quê a mãe biológica não nos quis. No meu caso, como já disse antes, NUNCA tive o interesse em conhecer minha mãe biológica, mas sim minhas irmãs. E quando falei isso com a minha mãe, pensei que ela ia ter um ataque cardíaco (risos). Foi um bafafá que só.
Então, o que eu quero com tudo isso?
SIMPLES: papais e mamães não tenham medo, receio, angústias ou qualquer outras caraminholas na cabeça. Confie no amor do seu filho por você! Confie em como você o ama, no carinho, na família que vocês criaram juntos.
Não é porque bateu a curiosidade em conhecer a família biológica, que ele vai pegar a mochila e ir embora. ISSO JAMAIS IRÁ ACONTECER!!!!!!!!!
Primeiro: porque a família dele não é a que gerou, mas que ficou com ele durante os melhores e piores momentos da vida, ou seja, vocês, os verdadeiros e amados pais.
Segundo: como uma pessoa vai largar a outra que convive há anos (no meu caso, há 27 anos), para viver com um estranho? Nós, filhos adotivos, temos mais afinidade com nossos amigos do que com a família biológica. Porque não é o sangue que gera o amor, afinidade, carinho, compaixão, respeito e sim o dia a dia, a proximidade, a comunhão entre as pessoas.
Gosto de colocar um exemplo que acho que da direitinho para está situação: Pensem em um estranho que você conheceu na rua. Pensou? Agora pensa neste mesmo estranho que você conhece há algumas horas ou há 1 dia, e ele vira pra você e fala: "Largar seus pais e vem morar comigo!". Quem seria o ser em santa consciência que faria isso?????
Sempre que bater aquela preocupação, aquele aperto no coração, lembre-se: "O filho é seu. Vocês são os verdadeiros pais. Nunca duvide do amor que ele sente por vocês! Ele não irá abandona-los. Vocês são a única e verdadeira família que ele conhece."
Confie no seu AMOR e, confie mais ainda no seu filho!
Afinal, como diz uma bela frase que li: "Não estão no sangue, os laços que criei na alma!"
Beijos
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