sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

   Boa noite Amigos do Coração!

   Sabe aquele ditado que diz "a gente conta o milagre, mas não revela o Santo?" Pois então, é mais ou menos isto que vou escrever hoje.

   Estava em uma festa de amigos e uma colega que tem um filho adotivo venho conversar comigo e pedir ajuda. A questão? O filho tem 15 anos e perguntou a ela se poderia conhecer a mãe biológica.
Segundo esta minha colega, o mundo dela veio a baixo. Chorou muito e  questionou se havia deixado a desejar como mãe. Até perguntou ao pobre do filho, se ela tinha falhado em algum momento com ele.

   A minha resposta foi simples: "Deixe ele conhecer e confie no amor que você deu a ele e no amor que ele sente por você!"

   Sempre gosto de frisar as minhas vivências aqui no blog, pois, o fiz com o intuito de mostrar as pessoas como é adoção do ponto de vista do adotado.
Na minha casa essa questão da mãe biológica sempre ficou em outros planos. Falava que só queria conhecer a minha mãe quando fosse mãe, isto na minha época de adolescente e imatura, confesso.
Até quem em meados de 2009 conheci a minha irmã Marina e nem preciso dizer que a minha mãe ficou mordida de ciúmes. Isto é comum e sempre que discutíamos ela retrucava: "Agora que você conheceu a Marina, não precisa mais de mim!" rs Típico de mãe super protetora. Porém, mostrei que o AMOR que eu sentia por ela e pelo meu pai JAMAIS poderia ser mudado, afinal, ELES SÃO MEUS PAIS, ELES SÃO A MINHA FAMÍLIA, ELES SÃO A MINHA VIDA. E com o tempo a minha mãe foi deixando o ciúmes de lado e 'adotou' a Marina pra ela também :)

   E no final de 2011 resolvi, confesso também que por um pouco de insistência da minha mãe e das minhas tias conhecer a Maria, minha mãe biológica. Conheci e sinceramente, vocês podem até dizer "Pô, Marcela, você é tão seca e sem coração", não me afetou em nada. A sensação de ser uma pessoa totalmente estranha na minha vida, uma pessoa que só teve a importância de me gerar e que não representa absolutamente nada pra mim.
Como eu sempre falo aqui: a minha lacuna de pais e família, já foi preenchida a partir do momento que a Maria me deu para estas pessoas maravilhosas que são a Selina e o Nogueira e, que sinceramente, não sei o que seria da minha vida sem eles.

   Tenho certeza de que quando conheci a minha mãe biológica, a minha mãe não ficou nem um pouquinho ruída de ciúme. 
Porque o nosso amor de filhos e pais adotivos é uma coisa sem explicação, é um milagre de Deus, é um amor divino e puro. AMO tanto os meus pais, que no dia em que conheci a Maria, sonhei que a minha mãe tinha me deixado lá e fiquei louca no quarto caçando por ela... hahahahaha. Coisas que somente quem é ou quem tem filho adotivo sabe como é.

   Por isso, papais e mamães, NUNCA duvidem do amor do seu filho por vocês!!!! Estejam sempre com eles, ensinando o certo e o errado, os educando para a vida e verás no futuro, a grande pessoa que ele se tornará :)

Beijos cheio de amor a todos!

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